quarta-feira, abril 24, 2013

Quando o tempo para

Ao toque daquelas mãos em suas costas nuas, a garota, deitada de bruços sente um arrepio, mas aquele arrepio gostoso que a faz tremer e querer mais, e mais.. de repente seu sutiã está solto, uma leve faixa de pele tão sedosa que os dedos se demoram ali, acariciando de um lado ao outro, examinando a já quase oculta marca de sol. Repetidamente, mas cada vez como se fosse a primeira.. ela então sente a carícia subindo, tocando-lhe as asas, juntando-se e aquecendo seu pescoço, sua nuca, correndo então aos ombros e desce vagarosamente pelos braços já relaxados, estendidos ao lado do corpo.. as mãos percorrem sua pele lentamente, sentindo a tensão se esvaindo ao toque que vai chegando e envolvendo seus punhos, com firmeza mas sempre delicadamente e ela sabe que está completamente entregue.

Por um momento, nada.. então sua cintura é envolvida por um toque forte fraco, indeciso preciso e todas as preocupações daquele dia já se foram assim como toda a vontade de algum dia sair da cama, dos braços fortes que movem-se determinados a fazê-la sentir-se pluma leve, dos dedos pressionando-a forte para baixo, para longe do mundo real.. às vezes ela sente que as mãos roçam de leve seus seios - será de propósito? e ela não sabe nem liga, pois tudo o que sente agora é paz, aquele toque delicioso que agora desce um pouco abaixo da cintura, um pouco mais e envolve completamente sua bunda, única parte de seu corpo ainda escondida, ela descobre, e aquelas mãos traçam as beiradas da calcinha vermelha, numa brincadeira de vai-não-vai passando de leve pelo lado de dentro, sempre pressionando com a força exata para fazê-la tremer, sentir-se livre de tudo e todos.. então elas continuam descendo, centímetro a centímetro de pele aveludada sendo cuidadosamente descoberto, e aquele beijo repentino em sua coxa esquerda a faz explodir de tesão, mas era só isso, só um gosto de algo que ainda se demora e agora suas panturrilhas sentem aquele aperto gostoso que continua aos poucos descendo até os tornozelos e.. nada novamente.

Aturdida, ela se pergunta se acabou, começa a virar-se para trás e então o sente, deitando-se sobre ela, seu corpo pressionando o dela e ele sente a pele macia na sua, e o cheiro de seus cabelos e o sabor do beijo que rouba-lhe no pescoço, e então.. a garota vibra, e aquela sensação em sua nuca lhe diz que nada mais importa, que o tempo parou só para ela, só para aquele toque que lhe causa arrepios, mas aquele arrepio gostoso que a faz tremer e querer mais, e mais..

e ela sabe que está completamente entregue.

quarta-feira, abril 10, 2013

We danced anyway

"One day, I haven't told you
I just wanna hold you
and never let go..
just let me find a way..

and the band played
songs that we had never heard
but we danced anyway..
I never understood the words
and you sang, oh,

lalala, la lala, la lala, la.."

terça-feira, abril 09, 2013

Mente

A mente sã enlouquece
"eu juro, eu não fiz nada, nada!"

a mente insana, enfraquece
"não dá, não aguento mais.."

a mente fraca, se esquece
"isso é passado, deixei pra lá"

e a mente sozinha, padece
".."