sexta-feira, janeiro 07, 2005

Foi bom

Estava com saudades... ainda estou, mas o coração aperta um pouco menos por saber que estão todos bem e que nada mudou (não que a mudança seja ruim, mas a manutenção traz uma certa segurança), que também tinha gente com saudades de mim. É bom se sentir querido. É raro.
Foi bom sentir o abraço apertado dos amigos, ouvir as vozes e piadas infames (principalmente as minhas), ver a amizade transbordando. Foi legal visitar a Ludi e o Luque, quando nenhum dos dois esperava algo assim. Ambos abriram um sorriso confuso e surpreso, mas ao mesmo tempo muito satisfeito e... posso dizer feliz. Agradecido.

Mas a melhor parte foi revê-la, abraçá-la e saber que o que sinto não diminuiu nem um pouco, ao contrário: apenas aumentou impulsionado pela imensa saudade. E pela primeira vez não senti medo de voltar e não encontrar o carinho que uma vez recebi. Senti, sim, algum tipo de medo. Medo de mim mesmo, da minha instabilidade emocional, da instabilidade do meu coração. Mas acho que essa dúvida foi embora, passou. Passou quando eu percebi que além de tudo, somos bons amigos.
Quero e não quero mudar tudo isso, ainda estou perdido, acho que sempre estarei. É essa minha mania de ser precipitado, querer sempre uma estabilidade imbaleável, imutável. Se as coisas não mudam, vira rotina, e rotina é chata. Entediante. Precisa mudar, não pode haver essa estabilidade perfeita. Não .
Vou deixar as coisas acontecerem do jeito que acontecerem, sem medo de me precipitar e sem medo de errar. Porque eu sei que vou errar, porque sou humano, e o humano erra. Mas não tenho medo porque vou fazer o que puder pra corrigir esse erro. Não farei o impossível, farei apenas tudo o que estiver ao meu alcance.
Foi bom perceber que gosto dela de verdade. Que choro de felicidade por saber que ela gosta de mim e não de tristeza por não tê-la aqui do meu lado. Que ela está ao meu lado, me dando carinho, me apoiando, me segurando (mesmo sem saber) quando acho que vou cair. Que estou feliz.
Obrigado...

Beijos e abraços.

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