sexta-feira, março 25, 2005

Matrix ou Reações

Como saber o resultado certo de suas ações? Não tem como.
Como prever com precisão suas consequências? Não dá.
Só mesmo fazendo o que quer que seja, para saber qual o seu resultado.

Neste feriado, mais precisamente sexta-feira, fomos eu, a Loba, a Milla, o Nelson, a Talis e o Alex ao cinema ver Robots. Depois do filme fomos, fora Talis e Alex, à casa do Neo. Oooh! A famigerada! O tempo todo meu coração pulsava rápido e forte, ansioso. A casa do Neo é muito legal, ela tem razão de ser famosa e falada. A sala dele é muito legal, espaçosa e gostosa de se ficar. Não cheguei a usar o sabonete afrodisíaco que a Veri deu pra ele, mas tudo bem... fica pra próxima. Na sala tem um sofa enorme em oposição a uma parede lotada de prateleiras que no caso foi a atração principal. Descobrimos que o War de StarWars é exatamente igual ao War original, mas espelhado! Que safadeza. E nem tem naves pra fazer ataque aéreo!
Já o quarto do Neo não tem nada a ver com o que eu esperava. Se bem que eu não esperava nada. Mas... é vazio. Aflitivo. Mas até aí eu sou colecionador de tranqueiras, meu quarto é cheio de coisas inúteis. Cada um com seu jeito. ^^

Mas foi sentado naquele grande sofá que eu falei para ela ler o pergaminho, e que meu coração bateu mais forte, a ponto de eu pensar que ia explodir... Algumas palavras saíram de minha boca, colada ao ouvido dela. Outras palavras em resposta entraram pelo meu ouvido e, ao serem traduzidas, me senti fervendo. Naquele momento, morri e nasci de novo. Meu coração bateu forte, duas vezes, e parou. Tu-tum, tu-tum. Não via, não sentia mais nada. Apenas a força dos braços, do abraço dela me envolvendo. Fiquei ali, sentindo aquilo. Podia ficar ali para sempre, e ficaria feliz. Mas aí veio uma voz vinda de traz de mim:
"Vocês querem brigadeiro ou algum outro doce?". A empregada do Nelson chegara ao quarto com uma bandeja.
Como se estivesse acordando de um sonho, meu coração voltou a bater. Eu voltei a ver nitidamente e me virei para trás para entender o que estava acontecendo. Mas não vou esquecer aquelas três palavras sussurradas:

Claro que sim....

Foram o dia e o momento mais felizes dos últimos tempos.
E guardarei-os pra sempre.

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