Tive aquela sensação de novo. Aquele grito que sobe pela garganta, e quer sair.. mas não em palavras, não em vocábulos compreensíveis pelos seres humanos. É uma voz, algo que vem de dentro, do meu cerne, do meu sangue. Está no sangue das minhas irmãs também.. irrompendo como um grito de guerra, como um chamado primitivo para o que tem de mais animalesco em mim. De mais visceral..
Não espero que muitos compreendam, acho que poucos têm essa necessidade. É, é uma necessidade, o que significa que eu não conseguiria viver sem isso. De tempos em tempos não tenho como resistir.. e nem quero. Nem preciso. Eu solto o que está preso dentro de mim e.. me liberto completamente. Da vida, das pessoas, dos problemas.. das amarras da sociedade, e mesmo que seja só por alguns instantes, é suficiente..
Volto com o espírito renovado. E pronto pra suportar a vida e tudo o que acontece ao meu redor. Tudo com o qual meu lado racional não sabe lidar..
A lua me chama. Não precisa estar cheia, só precisa estar no céu.
Como é bom uivar para a lua..
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